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Curso de português para pessoas refugiadas e migrantes em Manaus
Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), ambos parceiros da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), estão finalizando as inscrições nesta semana para implementar um curso de português para pessoas refugiadas e migrantes que vivem em Manaus.
As inscrições estão abertas até esta sexta-feira (19) e devem ser feitas pessoalmente no Centro de Apoio e Referência a Refugiados e Migrantes (CARE), localizado na Avenida Maués, n.º 120, bairro Cachoeirinha, Zona da capital amazonense. O curso tem 30 horas de conteúdo e será realizado no CARE nas segundas, quartas e sextas-feiras pela manhã. Ao total, 25 vagas serão disponibilizadas para a população refugiada e migrante a partir de 15 anos.
O curso foi articulado pelo ACNUR, Faculdade de Letras da Ufam e ADRA, no âmbito da CSVM, considerando a alta demanda pelo ensino de idiomas para pessoas refugiadas. Além disso, a iniciativa visa aprimorar habilidades de audição, fala, leitura e escrita, bem como o conhecimento da linguagem verbal e não verbal da língua portuguesa falada no Brasil.
Para se inscrever, a pessoa deverá apresentar documento de identidade (Carteira de Registro Nacional Migratório) ou protocolo (Protocolo de Solicitação de Refúgio/Documento Provisório de Registro Nacional Migratório), CPF e comprovante de residência. Mais informações podem ser consultadas pelo WhatsApp da ADRA: +55 92 98465-2743.
Desde 2022, a Ufam integra a Cátedra Sérgio Vieira de Mello — parceria entre Instituições de Ensino Superior e o ACNUR — cujo objetivo é difundir o ensino universitário sobre temas relacionados ao deslocamento forçado de pessoas. Além disso, a CSVM promove a formação acadêmica e a capacitação de professores e estudantes dentro desta temática.
A chefe de escritório do ACNUR em Manaus, Laura Lima, afirma que o trabalho conjunto com instituições acadêmicas e organizações da sociedade civil é fundamental para promover uma cultura de acolhimento e compreensão mútua.
“Junto aos nossos parceiros, visamos construir um ambiente de aprendizado contínuo para que as pessoas refugiadas e migrantes tenham acesso pleno ao idioma e por meio dele, possam se informar e assegurar seus direitos, buscar melhores oportunidades de trabalhos e construir laços sociais com as pessoas brasileiras do entorno, facilitando assim seu processo de integração local”, destaca.
O diretor regional da ADRA no Amazonas, Luiz Ferreira, destaca a importância de promover oportunidades de capacitação em idiomas para refugiados e migrantes.
fonte consultada: emtempo.com.br